“A desconstrução de equívocos a propósito da lusofonia só pode realizar-se pela assunção da pluralidade e da diferença e pelo conhecimento aprofundado de uns e de outros.”
Exposição: Lusofonia um conceito cultural
Imagem de capa – detalhe de pintura de Malangatana, fonte: Museu Virtual da Lusofonia
O Museu Virtual da Lusofonia foi criado e desenvolvido pela Universidade do Minho, Portugal. Uma plataforma de cooperação académica que se assume, no entanto, como um espaço aberto a todos os cidadãos. E cuja construção deles depende. Começando pela disponibilização de registos que integram (e integrarão) as coleções do museu até ao “comentário às ‘obras’ preservadas no museu, na (re)construção de uma memória coletiva.”
É pois um museu que depende diretamente do seu público para se construir e se expandir.
Pode estar interessada(o) no artigo Ecomuseus e Património.
Visita guiada ao Museu Virtual da Lusofonia
Podemos entrar no museu através do site Museu Virtual da Lusofonia ou diretamente nas exposições online através da Google Arts & Culture.
Na plataforma virtual do museu pode aceder, a partir da página inicial, à sala de exposições, à galeria, biblioteca, fonoteca, filmoteca e glossários.

O museu tem feito uma aposta na disponibilização de exposições virtuais na Google Arts & Culture.
Aqui conta com 45 exposições online sobre áreas diversas como as artes plásticas, cinema, música, fotografia, património e sobre o próprio conceito de Lusofonia.
Vamos desvendar algumas destas exposições online
“Canções Para Abreviar Distâncias: uma viagem pela língua portuguesa”
Os músicos Isabella Bretz, Rodrigo Lana e Matheus Félix apresentam o disco “Canções Para Abreviar Distâncias: uma viagem pela língua portuguesa”. O trabalho traz oito poemas musicados, cada um de um país falante do português, sendo todos de escritores vivos. São eles: Adélia Prado (Brasil), José Luís Peixoto (Portugal), Mia Couto, (Moçambique), Conceição Lima (São Tomé e Príncipe), Vera Duarte Pina (Cabo Verde), Odete Semedo (Guiné-Bissau) Ana Paula Tavares (Angola) e Crisódio T. Araújo (Timor-Leste).
Carregue na imagem para ver e ouvir.

Exposição de fotografia “Cimentar ligações – uma narrativa através da imagem”
Esta exposição foi criada a partir de fotografias de Luís Meneses, um geólogo e fotógrafo amador, em 2017. A fascinação do autor por paisagens, pessoas e culturas fê-lo mudar-se para Angola, onde se entregou a um trabalho que visava “cimentar ligações” que jamais seriam quebradas.
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Malangatana – o legado do grande artista moçambicano
“Malangatana Valente Ngwenya, conhecido por seu primeiro nome, era um artista moçambicano multifacetado. Com uma obra vasta, Malangatana produziu desenhos, pinturas, esculturas, assim como poesia e música.
“No Trilho de Malangatana: do legado à memória” é um documentário de 2018 sobre a vida do artista e sua produção artística.”
Carregue na imagem para ver exposição e documentário.
