Vincent Van Gogh (1853-1890) foi um pintor holandês. Normalmente integrado no chamado movimento pós impressionista experimentou novas abordagens à pintura. Rejeitou a representação académica e tratava a cor e a perspetiva com mestria.
Viveu assombrado por problemas pessoais toda a vida. Muitos historiadores e críticos de arte especulam que Van Gogh sofreria de desordem bipolar.
Talvez relacionado com esta sua turbulência, Van Gogh foi um pintor prolífero. Produziu mais de dois mil trabalhos em cerca de duas décadas. As cores saturadas e as pinceladas largas refletem o seu tumulto interior.
Não esqueçamos de olhar o artista no seu tempo. Tempo de inovação, de progresso, de novas descobertas cientificas. Os avanços no campo da ótica, por exemplo, influenciaram claramente obras do artista.
A exposição do Atelier des Lumiéres com as mais importantes obras de Van Gogh
“Van Gogh, Starry Night”
Criada por Gianfranco Iannuzzi – Renato Gatto – Massimiliano Siccardi – com a colaboração musical de Luca Longobardi.
A exposição explora os numerosos trabalhos de Van Gogh. Dá destaque às cores saturadas e pinceladas amplas que o artista utilizava para evocar o seu tumulto interior.
A exposição imersiva evoca o estado de espírito interior que é refletido nas obras de Van Gogh . Emocional, caótico e poético.
Sobre o Atelier des Lumières
O centro de arte digital Atelier des Lumières possui cerca de 2.000 m² e foi construído em um local que já abrigou uma antiga fundição, que fornecia peças para indústria ferroviária e naval, entre os anos de 1835 e 1935.
Em 2013, Bruno Monnier, presidente da Culturespaces, empresa francesa de gestão cultural, redescobriu a fundição e enxergou o potencial daqueles longos salões para exposições de arte.
Após 4 anos de longas reformas, o Atelier des Lumières abriu as portas em 2018 com o objetivo de oferecer exposições imersivas de grande porte. São mais de 120 projetores de vídeo e um sistema de som espacial.
“O papel de um centro de arte é descompartimentar, e é por isso que o digital tem que tomar o seu lugar nas exposições do século XXI.
Colocado a serviço da criação, torna-se um formidável vetor de difusão, capaz de criar pontes entre épocas, de vibrar as práticas artísticas entre elas, de amplificar as emoções, de tocar o maior número “, explica Bruno Monnier.
quer aprender mais sobre os movimentos artísticos de vanguarda?