Devemos ter em conta que ” as minhas fotografias antigas ” são raras e, até, únicas, é da nossa responsabilidade tomar todas as precauções possíveis para as salvaguardar, de modo que perdurem.
Falamos antes da instabilidade físico-química da fotografia. Se esta já de si a fragiliza, o meio ambiente em que se encontra também influencia a sua condição e preservação.
Na realidade, o ambiente pode agir como acelerador ou retardador da deterioração.
É por isso que se deve criar um microclima apropriado à preservação da espécie fotográfica, e sob a ideia de máxima preservação.
Resumidamente, contamos neste processo com 5 passos:
1 – a análise das diferentes espécies fotográficas e as suas necessidades específicas.
Trata-se de perceber que tipologias de fotografia temos em presença pois o processo de produção vai influenciar a sua maior ou menor degradação e, obviamente, a forma de conservação.
Pode ler um resumo da história da fotografia e das técnicas fotográficas AQUI.
2 – a análise dos estados de conservação (que deve ser feito individualmente, assim como em conjunto).
Trata-se de avaliar qual o estado das minhas fotos antigas e, de preferência, organizá-las por níveis e tipos de problemas encontrados.
Pode ler sobre fenómenos em fotografias que parecem danos AQUI.
3 – sistemas de acondicionamento existentes e adequados
Trata-se de avaliar como estão as minhas fotos antigas acondicionadas e do que preciso para um correto acondicionamento de fotografia.