Como funciona o mercado da arte ? Como opera ? Quem são os seus agentes ? O que o distingue dos restantes mercados?
Esses são alguns questionamentos que fazemos ao refletir sobre a economia da arte.
Compreendê-los é compreender a estrutura do mercado. É esse o objetivo do presente artigo.
Imagem de capa:
Íris, de Van Gogh. A peça, produzida um ano antes da morte do pintor, em 1890, foi vendida em um leilão da Sotheby’s em 1987, por 53,9 milhões de dólares, o que em termos atuais corresponde a mais de 100 milhões de dólares.
Para melhor entender como funciona o mercado da arte veremos primeiro o que significa “mercado”.
Em termos gerais, o mercado é um conjunto de operações comerciais, que sofrem interferência de ofertantes (vendedores) e demandantes (compradores).
A palavra vem do latim mercatus, que designa um lugar público (aberto ou fechado) onde acontecem processos de troca de mercadorias.
Existem várias especificações de mercado.
O mercado oficial, por exemplo, é aquele que se desenvolve seguindo regulamentos e cotações previamente determinadas.
O mercado livre, em que não existe esse tabelamento posterior.
O mercado paralelo, também conhecido como mercado negro, que comercializa bens clandestinos, etc.
A palavra é abrangente, mas de modo efetivo sempre designa um comércio, uma troca de mercadorias. Em que se diferencia e como funciona o mercado da arte é o que veremos de seguida.
O mercado de arte é bastante expressivo. Os valores alcançados na aquisição de obras de arte, (sejam elas pinturas, esculturas, fotografias, etc) podem chegar à casa dos milhões de dólares.
Como funciona o mercado da arte – os grandes colecionadores
Fundações e colecionadores de arte investem grandes fortunas, muitas vezes, na compra de uma única peça, que pode ser altíssimo em virtude de seu valor estético ou mesmo de seu autor.
O mesmo se pode dizer de grandes empresas, bancos e instituições financeiras que adquirem obras de arte enquanto investimento e como forma de consolidar o seu prestígio.
Os grandes museus do mundo são igualmente potenciais compradores de obras de arte que irão valorizar as suas coleções e podem, muitas vezes atrair milhares de visitantes.
Como funciona o mercado da arte – os pequenos colecionadores
Mas é importante lembrar que muitas pessoas pelo mundo possuem obras de arte em suas casas, que também foram adquiridas comercialmente, mesmo que por somas bem menores.
Essas peças também se incluem no mercado da arte, ou seja, engana-se quem pensa que esse mercado é restrito aos leilões.
E como funciona o mercado da arte ?
O mercado da arte , como qualquer mercado, pressupõe compradores, vendedores e mercadorias.
Mas, diferente de outros mercados que recebem investimentos diários e aplicações com mais facilidade.
Para percebermos como funciona o mercado da arte temos de pensar que esses investimentos são feitos por um número reduzido de pessoas, geralmente instituições financeiras.
A lei da oferta e da demanda funciona por aqui
O que faz com que artistas mortos – portanto com quantidade limitada de obras – tendam a ser os mais caros e desejados desse comércio.
Entretanto, em muitos outros aspetos, o mercado de arte difere do mercado oficial, sobretudo na fixação dos valores das mercadorias.
O valor final de uma obra de arte nem sempre é baseado no seu custo de produção e na sua mão de obra, mas em outros fatores.
Algumas aspetos que devemos ter em conta para percebermos como funciona o mercado da arte :
O mercado é um lugar onde se realizam trocas financeiras. Esse lugar geralmente é físico mas com o advento da internet, compras e vendas podem ser feitas on-line, inclusive leilões de obras de arte são feitos assim, ou por telefone.
1 Comentário.
Achei muito incrível essas obras de artes, com essas cores vibrantes.