O que era a fotografia estereoscópica?
Basta um click, e já está!
Captámos o momento, pronto para enviar ou partilhar nas redes sociais.
E as fotografias que temos em caixas, envelopes e álbuns? Memórias, histórias e arte…
Hoje vamos recuar ainda um pouco mais no tempo, até ao sec. XIX e aos primórdios dos processos fotográficos.
Quando pensamos hoje em dia em fotografia valorizamos a imagem, a mensagem …
Mas, nos primórdios da fotografia era igualmente valorizado o processo em si, a “magia” das novas técnicas.
Estamos no final do sec. XIX. As invenções técnicas sucedem-se, a palavra de ordem é Progresso.
Desde a primeira fotografia por Joseph Niépce, em 1827, os processos técnicos de fotografia evoluíram de forma acelerada. As diferentes e cada vez mais desenvolvidas técnicas de captação da realidade eram em si mesmas modos de entretenimento e reunião social.
A fotografia estereoscópica
No século XIX, a fotografia estereoscópica tornou-se muito popular como entretenimento nos serões de família.
O objectivo da fotografia estereoscópica é criar a ilusão da terceira dimensão.
Para tal, à máquina fotográfica era acrescentada uma objectiva dupla, que produziria duas imagens muito semelhantes.
Com o intuito de criar uma imagem a três dimensões, a fotografia estereoscópica consiste em duas imagens da mesma cena ou objecto, tiradas em simultâneo a partir de uma máquina com duas objectivas colocadas lado a lado. O resultado é semelhante, mas as imagens apresentam diferenças, porque são de pontos de vista diferentes.
Usando aparelhos como o estereoscópio, por exemplo, as duas imagens dão a ilusão de possuir relevo.
Podem possuir diversos suportes, como papel colado em cartão ou diapositivos em vidro (muitas vezes, coloridos à mão).
A par com o visualizador, as companhias que produziam os estereoscópios, tinham também ao dispor do cliente os cartões estereoscópicos com fotografias de paisagens, animais ou cenas burguesas.
Conheça a fotografia estereoscópica no vídeo seguinte: