Prepare-se para conhecer o mundo mágico da artista Mary Blair, uma adorável ilustradora que se destacou na sua profissão.
As mulheres nem sempre são muito lembradas nos livros de história da arte, mas provavelmente já sabia disso. Porém, já há algum tempo podemos perceber não só o interesse pela produção artística feminina, mas também as redescobertas de artistas cujos trabalhos nem sempre eram lembrados.
Mary Blair
Certamente conhece a história da jovem que perde um sapatinho de cristal ao fugir de um baile e graças a isso se torna numa princesa, não é? A fábula da Cinderela é conhecida por todos, especialmente graças ao Walt Disney Studios.
Para a conceção artística da animação, que estreou nos anos 1950, uma mulher foi fundamental: Mary Blair, para sempre lembrada como uma das ilustradoras favoritas da Disney.
Mary nasceu em Oklahoma em 1911 e, além da Cinderela, produziu o conceito de arte para outras animações como Alice no País das Maravilhas e Peter Pan.
Numa indústria dominada por homens, Mary destacou-se pelas suas belas ilustrações e pela sua própria beleza encantadora (ela parecia uma atriz de Hollywood da época!).
Antes de ingressar no Walt Disney Studios, Mary havia trabalhado com outras empresas de prestígio, como a California Watercolor Society, além de produzir arte publicitária para empresas como a Johnson & Johnson.
Era casada com o artista Lee Blair e os dois trabalharam juntos. Mary morreu aos 67 anos, vítima de um aneurisma cerebral.
Hoje, a maior parte de seus trabalhos pertence à coleção Disney, onde trabalhou a maior parte do tempo.
Imagens – Wikiart.org
Nada melhor do que a apresentação do site oficial de Mary Blair para definir a magia e o fascínio das suas ilustrações.
A Short Biography by John Canemaker "I'm Just Wild About Mary Blair" I have long admired the distinctive, dazzling artworks of Mary Blair (1911 – 1978). Her vibrant colors and stylized designs pervade Disney animated films from 1943 to 1953 (such as THE THREE CABALLEROS, CINDERELLA, ALICE IN WONDERLAND AND PETER PAN). A prolific artist, during the 1950’s and 60’s she brought eye-appealing flair to children’s books (I CAN FLY), advertisements, theatrical set designs, and large-scale theme park murals and attractions (such as Disneyland’s IT’S A SMALL WORLD). Mary Robinson Blair trained at the Chouinard Art Institute of Los Angeles during the Depression, and, with her husband Lee, was a member of the important California regionalist school of watercolor of the 1930s. Beneath her deceptively simple style, lies enormous visual sophistication and craftsmanship in everything from color choices to composition. Though much of her art veers away from naturalism toward abstraction, she was one of Walt Disney’s favorite artists; he personally responded to her use of color, naïve graphics, and the storytelling aspect in her pictures, especially the underlying emotions palpable in much of her art. It would be difficult for anyone not to enjoy the witty, utterly charming art of Mary Blair, a dazzling and prolific sorceress of color and form. She saw the world in a fresh, new way and brought a special childlike beauty and gaiety to the works of print, theme parks and movies. I feel great pleasure merely gazing at a work by Mary Blair. It’s as delicious as feasting on rainbows.
Rute Ferreira
Sou professora de Arte, com formação em Teatro, História da Arte e Museologia. Também sou especialista em Educação à Distância e atuo na educação básica. Escrevo regularmente no blog do Citaliarestauro.com e na Dailyartmagazine.com. Acredito firmemente que a história da arte é a verdadeira história da humanidade.