Hoje visite o Museu do Louvre em mais uma visita guiada pela Emília Mori, autora dos nossos cursos Linhas Gerais de Gestão Museológica e Património Cultural.
Hoje, que tal visitarmos o Museu do Louvre, na França?
Mas antes – o que vai encontrar?
O edifício
Musée du Louvre (em francês) ou Museu do Louvre (português),além de ser considerado o maior museu de arte do mundo também se classifica como um monumento histórico, pois abriga aproximadamente 38 mil objetos – desde a Pré-história ao Século XXI – expostos numa área de 72 mil e 735 metros quadrados. É um dos pontos turísticos mais visitados no mundo. Só em 2017 recebeu 8 milhões e 100 mil visitantes.
A localização do Louvre é privilegiada, fica na margem direita do Rio Sena, marco central de Paris (França) e está localizado também no Palácio do Louvre, onde originalmente foi construído para ser uma fortaleza. Foi construído entre os séculos XII e XIII, durante o reinado de Filipe II. No porão do Museu é possível visualizar os restos da fortaleza.
Em razão do desenvolvimento urbano da cidade, a fortaleza acabou sendo convertida em 1546, por Francisco I, na residência principal dos Reis Franceses. Diversas vezes foi ampliado, formando o atual Palácio do Louvre. Luís XIV, em 1682, preferiu estabelecer sua residência no Palácio de Versalhes, deixando o Louvre para guardar a coleção real, incluindo a coleção de esculturas antigas gregas e romanas. Em 1692 o Louvre abrigou a Académie des Inscriptions et Belles-Lettres (permaneceu opor 100 anos) e pela Academia Real de Pintura e Escultura.
O Museu
Durante o período da Revolução Francesa, a Assembleia Nacional Constituinte francesa decretou que o Louvre possui a finalidade de museu e passou a exibir exposições das obras-primas do país.
O Museu do Louvre foi inaugurado em 10 de agosto de 1793, houve uma exposição com 537 pinturas, a maioria eram obras pertencentes à realeza ou propriedades confiscadas da Igreja. Durante o governo de Napoleão a coleção aumentou, em razão disso chegaram à renomeá-lo de Museu Napoleão. Contudo, após a abdicação do mesmo, houve diversas apreensões de obras e devolvidas aos seus proprietários originais.
Durante a Terceira República (em francês: La Troisième République – 1870 à 1940) as peças cresceram constantemente em razão de doações e legados.
A coleção foi dividida em 8 departamentos curatoriais para melhor compor o acervo:
- Antiguidades Egípcias;
- Antiguidades do Oriente Médio,
- Antiguidades Gregas,
- Etruscas e Romanas;
- Arte Islâmica;
- Escultura;
- Artes Decorativas;
- Pinturas;
- Impressões e Desenhos.
A visita ao Museu do Louvre
Embora seja um lugar que se leva horas para esgotar todas as obras e objetos de modo a apreciá-los significativamente (a maioria das pessoas prefere visitar em diversos dias) é emocionante estar diante da Monalisa (Leonardo da Vinci) ou da obra A Liberdade guiando o Povo, de Eugene Delacroix, dentre tantas outras.
Monalisa, inclusive, sempre imaginamos um quadro maior, mais imponente, eis que nos deparamos com uma obra de 50×60 cm, posta em uma redoma de vidro quadrada, numa sala que mal conseguimos nos adentrar, tamanha quantidade de visitas que a pintura recebe. Ainda assim, a obra de Leonardo da Vinci fascina pelas histórias tanto do artista quanto da pintura em si.
Nas visitas virtuais pode apreciar algumas das coleções que integram o acervo deste imenso museu e exposições temáticas.
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