A gestão de riscos é indiscutivelmente o primeiro passo para a proteção de patrimonio musealizado. E isto independentemente do seu tamanho, temática ou localização.
Na sequência do artigo que publicámos recentemente “Estará na hora de repensar a proteção do patrimonio cultural?” vários colegas quiseram partilhar a sua opinião e documentos de utilidade para este tão importante tema.
Antes de mais, muito obrigado!
A gestão de riscos e a proteção de patrimonio
É assim com muito gosto que partilhamos a CARTILHA 2017. Gestão de Riscos ao Patrimônio Musealizado Brasileiro, publicada pelo Instituto Brasileiro de Museus.
Este documento, atualizado em 2017 e traduzido para espanhol, sistematiza os passos para a gestão de riscos e proteção do patrimonio cultural. Tendo como objetivo constituir um documento guia para a proteção de patrimonio cultural iberoamericano é obviamente aplicável e aconselhado em qualquer quadrante geográfico. A revisão e tradução teve a colaboração da IBERMUSEUS.
Pode descarregar o documento em Pdf nesta ligação por pesquisa no site do IBRAM.
Transcrevemos algumas das palavras de apresentação do documento
O Patrimônio Cultural traz em si uma série de elementos que o identificam e dão sentido e valor para as nossas sociedades. Proteger esse patrimônio e oferecer ferramentas para sua gestão, conservação e valorização constitui uma tarefa chave para garantir o seu acesso e a sua permanência ao longo do tempo.
Para o Programa Ibermuseus, promover a proteção e salvaguarda do patrimônio museológico e garantir a proteção das coleções museais ibero-americanas, além de ser um compromisso, é uma prioridade.
Por meio de sua linha de ação Apoio ao Patrimônio Museológico em Situação de Risco, Ibermuseus atua junto aos Estados a favor do estabelecimento de políticas públicas que fortaleçam a sua prevenção a longo prazo, em coordenação com diferentes instâncias que vão desde a incorporação da gestão de riscos nos processos técnicos com instituições responsáveis pelo patrimônio móvel e, com a mesma ênfase, divulgando práticas de atenção ao patrimônio museológico em situação de risco nos âmbitos institucional, privado e técnico.
Por este motivo, temos a satisfação de colaborar com o Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM na atualização e tradução do Programa para a Gestão de Riscos para o Patrimônio Musealizado Brasileiro, ferramenta estratégica para a preservação e salvaguarda do patrimônio que preservam os museus brasileiros.
Estamos certos de que esta publicação servirá de apoio e oferecerá resultados positivos para qualquer museu ibero-americano, independentemente do seu tamanho, disciplina ou localização.
Nosso mais sincero agradecimento ao IBRAM e a todos os envolvidos na atualização e tradução desta publicação.
Magdalena Zavala Bonachea
Presidente do Conselho Intergovernamental
Programa Ibermuseus
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