1 – Escolha do tema
Pode referir-se a alguma comemoração, homenagem, a objetos, artistas, época histórica ou pode ser um tema original.
2 – Escolha das áreas expositivas
O percurso expositivo e correspondente articulação com outros espaços do museu; os acessos; os equipamentos de segurança (sistema elétrico, vídeo vigilância, alarmes com ligação a forças de segurança); a vigilância presencial (vigilantes, empresas de segurança).
A localização relativa a áreas de potencial risco ou de circulação livre de visitantes (receção, loja, restaurante, casas-de-banho).
Os dados de monitorização ambiental e biológica; os equipamentos de controlo ambiental (ar condicionado, ventoinhas, aquecedores, humidificadores ou desumidificadores).
O tipo de iluminação (artificial, natural); a instalação elétrica; os equipamentos expositivos (quantidade e dimensões).
3 – A estimativa do orçamento necessário
E as formas de obtenção dos meios financeiros necessários.
4 – A constituição de uma equipa de trabalho com formação e interdisciplinar
Colaborando todos os membros nas questões relacionadas com a boa conservação dos bens culturais.
O comissário é o produtor teórico exclusivo da exposição, competindo-lhe a definição dos objetivos e do conceito da mesma.
Os “registers”, são responsáveis pelo registo fotográfico, pelo preenchimento das “condition reports” de cada obra, pela conservação preventiva do espólio e pela climatização adequada tanto do espaço de reserva como do espaço expositivo, assim como por todos os procedimentos contratuais a estabelecer tanto com os proprietários das obras como com os artistas, seguradoras e transportadoras.
Os curadores da exposição devem então assegurar;
A segurança das obras, a sua embalagem e transporte, os suportes onde devem estar expostas (painéis, vitrines, molduras, etc.). Ou, em alternativa, a segurança das obras durante os processos de criação de conteúdos digitais (fotografia, criação de vídeos, etc).
O material gráfico e digital de apoio à exposição (catálogos, cartazes e convites, aplicações, websites).
A divulgação tanto ao nível da comunicação social e das redes socias, assim como a comunicação interna.
A instalação e manutenção dos sistemas de segurança,
A contratação de equipas externas e a contabilização e projeção de tempo de forma a garantir um cronograma possível de concretizar nos espaços de tempo previstos.
5 – A seleção dos objetos expostos.
6 – A investigação do historial de cada peça e o restauro (quando necessário).
7 – A realização de programas científicos, de projetos – conhecendo todos os pormenores dos programas científicos.
8 – A seleção e/ou construção do espaço adequado à transmissão da mensagem.
O espaço da exposição pode ser físico ou virtual.
9 – Legenda e sinalização simplificada e facilmente entendida por todos.
10 – A edição de meios de comunicação e de suporte à exposição.
Sempre a pensar no(s) público(s)-alvo.
Alguns exemplos de exposições onde pode ver a aplicação dos aspetos que referimos neste artigo:
Exposições a decorrer no The Met Museum
2 Comentários.
Bom conteúdo
Obrigada. Esperamos que seja útil