O projeto arqueologia experimental foi dirigido a crianças e jovens. Possibilitou uma sensibilização para o Património histórico e artístico e para o desenvolvimento das suas capacidades artísticas e manuais.

Os conteúdos foram direcionados de modo a poder integrá-los como atividades de coadjuvação curricular ou de tempos livres.

As atividades concebidas para o projeto “Porto de Crianças”, da Câmara Municipal do Porto, direcionadas para crianças do 1º ciclo de ensino básico, permitiram uma aprendizagem teórica, através do contacto direto com o património histórico-cultural da cidade do Porto, aliada a novas experiências com um carácter mais lúdico.

Arqueologia Experimental | Arqueólogo por um dia

Viagem pelo quotidiano dos povos que viveram na Península Ibérica através da visita a um sítio arqueológico onde foram simuladas escavações. Para além do conhecimento adquirido as crianças “experimentaram” a profissão de arqueólogo.

Como foi

Nesta atividade as crianças foram, numa zona demarcada de um sítio arqueológico, fazer escavações de acordo com as indicações dos arqueólogos de campo.

Irão encontrar vestígios de “peças arqueológicas” (fragmentos de cerâmicas previamente colocadas pelos animadores). Retirá-las, limpar cuidadosamente e catalogar.

Nesta atividade pretenderam-se atingir os seguintes objetivos:

  • Dar perspetivas sobre a realidade da profissão de arqueólogo
  • Sensibilização para a importância e riqueza do Património Arqueológico da Região
  • Conhecimento de sítios arqueológicos próximos da zona de residência que estão abertos a visitantes
  • Sensibilização para a importância da salvaguarda do Património Arqueológico

Só uma pequena nota sobre a importância da educação artística e experimental.

Uma pequena nota sobre a importância e necessidade de experiências artísticas com as nossas crianças.

Muitas vezes pensamos apenas nas artes com caráter lúdico e criativo. Mas estas constituem também um importante coadjuvante para o desenvolvimento da aprendizagem de outras matérias e competências (trabalho em equipa, destreza e raciocínio mas também cálculo, geometria, física e química, história) e que valerá a pena pensar nas artes como uma ferramenta de ensino.

As estruturas curriculares das escolas muitas vezes não deixam tempo suficiente para o desenvolvimento de atividades de artes em contexto escolar, ou pelo menos não tantas como os educadores desejariam.

Mas não podemos esquecer que as crianças são facilmente cativadas através de novos desafios e de novas experiências.

Aprender experimentando é naturalmente muito mais eficaz do que os processos de aprendizagem tradicionais.

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