Tipos de papel revelação
O papel de revelação usado era o papel de barita, fabricado industrialmente e produzido em diferentes gramagens, superfícies e cores (poderia ser mais fino ou cartonado; mate, brilhante, perlado,…; apresentado em branco, creme, amarelo, ou outra cor).
Era produzido com emulsão de cloreto de prata, brometo de prata e cloro-brometo de prata, cada uma tendo características um pouco diferentes entre si. Resumindo, podemos apontá-las da seguinte forma:
♦Emulsão de gelatina e cloreto de prata:
– Não era suficiente rápida para permitir a ampliação, sendo usada para imprimir provas de contacto à luz do gás (o papel era vulgarmente designado de papel para luz do gás por esta razão);
– Imagem resultava negra, mas um tanto azulada;
– Emulsão foi comercializada até 1960 (um dos nomes mais difundidos foi a marca Velox);
♦Emulsão de gelatina e brometo de prata:
– Das três emulsões esta é a mais fotossensível, podendo ser facilmente usada para ampliações com luz artificial;
– Papel preto e branco mais consumido no século XX;
– Tem tons frios, com um desvio para o azul;
– São exemplos comerciais contemporâneos: Agfa Brovira, Ilfobrom e Kodak Elite;
♦Emulsão de gelatina e cloro-brometo de prata:
– Comercializada desde 1883 e ainda em produção pelos 1990s;
– Resulta numa imagem de cor neutra, de tons mais quentes que aqueles do papel de brometo (a cor pode ser controlada dependendo do revelador usado);
– Alguns exemplos comerciais: Agfa Protriga Rapid e Record Rapid, Forte, Porturex Rapid.
Uma vez introduzida a fotografia a cor (1960-70), a fotografia a preto e branco começa a decair e alguns dos papéis anteriormente comercializados saem do mercado, pela falta de procura. A evolução da fotografia toma agora o rumo da fotografia colorida.