Erupção do Vesúvio – 24 de agosto de 79. “muitas catástrofes aconteceram no mundo, mas poucas deram tanta alegria à posteridade”

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As ruínas de Pompeia e Herculano contam a história de quase dezanove horas de tormento, aquando a erupção do Vesúvio a 24 de agosto de 79, na baía de Nápoles, na região da Campânia, no sul de Itália.

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Erupção do Vesuvio

 

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O vulcão

O vulcão de 1281 metros de altura, fonte de riqueza da produção agrícola em particular das vinhas, não tinha atividade há sete Curiosidades da história da arte curso online séculos.

Desconhecendo o fenómeno vulcânico, os habitantes de Pompeia viviam tranquilos edificando a cidade pensando que se tratasse de uma imponente e bela montanha.

A erupção do Vesúvio

No entanto, a erupção do Vesúvio surpreendeu as populações de Pompeia e Herculano dizimando-as e criando o pânico numa ação que pensavam ser castigo dos deuses.

Durante a erupção do Vesúvio faleceram 20.000 a 30.000 pessoas nos tremores de terra e incêndios, alvejadas pela chuva de pómices durante a fuga, esmagados nas suas casas pelo teto carregado de pedras, asfixiados pelos gases tóxicos da nuvem de fumo de 20 quilómetros e de choque térmico com a lava, para além dos suicídios.

Pompeia e Herculano

Pompeia

Ruas de Pompeia

 

É possível visitar atualmente as duas cidades que permaneceram intocáveis, as suas casas, ruas, frescos, áreas de banho, monumentos, e ver os 1.150 corpos encontrados (Pompeia), alguns decalcados em gesso, das pessoas e animais que faleceram com expressões de terror neste fatídico dia da erupção do Vesúvio .

 

Jardim dos Fugitivos, com os moldes em gesso das vítimas do Vesúvio

A descoberta das cidades de Pompeia e Herculano

Pompeia ficou sob seis a vinte e cinco metros de cinzas (dez biliões de toneladas) durante 1669 anos, até ser descoberta com a construção de um aqueduto e começarem as escavações em 1748, que ainda hoje continuam graças a fundos europeus que já investiram mais de 104 milhões de euros. Roma antiga curso online

Os relatos de Plínio sobre a erupção do Vesúvio

Só então acreditaram no dramático relato de Plínio O Novo (61-114), jurista e político de Miseno, localizado a 30 quilómetros do vulcão, que escreveu sobre o assunto em cartas ao historiador Cornélio Tácito.

Durante séculos, as cartas onde descreve a morte do seu tio Plínio O Velho, por asfixia, quando imprudentemente se aproximou de barco do vulcão, foram consideradas surreais e exageradas.

“muitas catástrofes aconteceram no mundo, mas poucas deram tanta alegria à posteridade”

A propósito do Vesúvio (que teve a sua última erupção em 1944), numa viagem a Itália em 1816, Johann Goethe disse “muitas catástrofes aconteceram no mundo, mas poucas deram tanta alegria à posteridade”.

O facto é que graças à lava, as cidades enterradas ficaram preservadas durante séculos em ótimas condições, o que permite atualmente visitá-las e recriar uma imagem clara e fiel à antiguidade, apesar da sua idade.


As pinturas “a fresco” descobertas em villas e pátios têm permitido a reconstrução de muitos aspetos da vida quotidiana de Roma antiga.

           

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