Dadaismo | Glossário | Movimentos e Estilos
Dadaismo ou Movimento Dada
O dadaismo surgiu na Suíça, em plena Primeira Guerra Mundial.
Durante este período, a Suíça manteve-se neutral, acabando por albergar numerosos intelectuais, que pretendiam ali refugiar-se dos horrores da guerra.
A força criadora é densa e, fruto do ambiente de conflito, é caracterizada pela revolta e pelo niilismo.
O Cabaret Voltaire, em Zurique, foi o lugar de reunião dos artistas que viriam a criar o Dadaísmo.
Placa Cabaret Voltaire
Alguns destes artistas: Tristan Tzara, Hugo Ball e Hans Harp. O grupo pretendia ser mais uma reacção à sociedade burguesa do que estilo artístico per se.
Ao invés dos movimentos de vanguarda antecedentes, cuja designação explicava de alguma forma a sua essência criadora, Dada não tenta criar um estilo e não quer (de modo nenhum) satisfazer o público.
O Dadaísmo atribui poder ilimitado ao artista, que pode fazer de qualquer material, objecto ou amálgama do que seja, a sua obra de arte – tudo em prole da busca por uma reacção do público.
O Manifesto Dadaísta de 1916 determina as linhas-guia do movimento:
Os processos de desconstrução e destruição da imagem foram usados com o propósito de recriar. O artista Dada era convidado a usar a sua imaginação ao nível mais extremo e absurdo, dando força a uma fonte de imaginação inesgotável, perfeitamente espontânea, primitiva e, até, inconsciente e irracional.
Conheça algumas das técnicas Plásticas utilizadas pelos artistas do dadaismo
Autoria: Yolanda Silva
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