Curso de conservação e restauro online – Quer “espreitar” o curso de Restauro de Azulejo

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Aceite o nosso convite e “espreite” uma pequena página do Curso de Conservação e Restauro online  – Restauro de Azulejo.

Vamos falar neste artigo de preenchimento de lacunas volumétricas.

Este é apenas um dos temas abordados neste Curso de Conservação e Restauro online que tem um programa completo e Curso de Conservação e restauro de azulejo Patrimonio integrado cultural de lisboa azulejo sistematizado.

Iremos ver os seguintes tópicos:

1 – Escolha dos materiais.

2 – Preparação de argamassas de preenchimento.

3 – Tipos de preenchimentos de lacunas.

4 – Reconstituições volumétricas.

5 – Nivelamento.

Esperamos que goste desta pequena amostra deste Curso de Conservação e Restauro Online  com certificado.

Preenchimento de fissuras, fraturas e pequenas lacunas

É frequente  existir alguma falta de material em painéis azulejares sobretudo nas zonas de quebra e de fratura.

Conservação e Restauro de Azulejo_Antes da Intervenção 3O preenchimento destas zonas num tratamento de conservação e restauro acontece por questões de carácter estético, mas também para conferir maior resistência à colagem e evitar a penetração e acumulação de sujidades, colonização biológica, etc.

A escolha do tipo de material de preenchimento está dependente do tipo de material Patrimonio integrado cultural de lisboa azulejo (principalmente as suas características superficiais – opacidade, transparência, brilho, etc.) .

A sua aplicação com o tipo de reintegração cromática (ou ausência desta) desejada no final.

Podem ser usados materiais de preenchimento do mesmo tipo dos materiais originais ou materiais de outra natureza.

Na escolha dos materiais de preenchimento também importa saber qual a forma de aplicação e ter em conta as seguintes características:

– Se o material de preenchimento é modelado ou vazado.

– Se podem ser adicionados pigmentos, tintas ou cargas.

– Se admite a aplicação de revestimentos de superfície.

– Se adere bem ao suporte.

– Se tem uma resistência e densidade adequada.

– Se é durável.

– Se é física e quimicamente estável.

– Se é reversível.

– Se é seguro durante a sua utilização.

Podem ser usados vários tipos de materiais:

Argamassas.

Gesso.

Materiais à base de gesso.

Pasta de modelar.

Pastas e resinas epóxidas.

Resinas diversas com e sem cargas.

As argamassas (normalmente compostas por uma mistura de cal e areia) podem ter várias granolumetrias conforme o tipo de areia utilizada.

Utilizando-se as de granolumetria mais grossa para preenchimentos de maior profundidade e as de granolumetria mais fina para preenchimentos superficiais.

No curso de conservação e restauro online – Restauro de Azulejo – são apresentados pequenos vídeos ilustrativos.

Os tipos de preenchimentos podem ser agrupados consoante a causa do dano e consequente perda de material:

– Perda de material ao longo das fraturas.

– Orifícios provocados pela utilização de espigões, gatos, pregos, etc.

– Lascas/lacunas nos elementos decorativos mais salientes.

– Lacunas interiores e de maiores dimensões.

Reconstituição volumétrica

Quando a área de lacuna  é de grandes dimensões, para além de poderem causar debilidades ao nível estrutural, podem provocar um efeito inestético.

Vamos de seguida ver o processo indicado no Curso de Conservação e Restauro online para este tipo de intervenção.

Curso de Conservação e Restauro online – pode ter interesse

Ao contrário dos preenchimentos de pequenas áreas, como vimos anteriormente, existem situações onde a forma do bem se perde devido a mutilações de grandes dimensões.

A sua reconstrução só deve ser ponderada, e eticamente aceitável, quando existe uma evidência clara da sua forma através:

– Da continuidade das formas.

– Da relação de simetria.

– Da observação de outros objetos semelhantes.

– Da observação de documentos gráficos ou fotográficos do bem ou de bens semelhantes.

Quando não se observam estas premissas, a reconstituição das lacunas ou reconstituição volumétrica não é de todo recomendada.

Na maioria dos casos, os pequenos preenchimentos não necessitam de materiais de suporte para os materiais de preenchimento.

Neste processo é mais comum a sua utilização, devido às dimensões das lacunas.

A maioria dos suportes são temporários, mas em circunstâncias específicas podem ser usadas estruturas que permanecem no interior do preenchimento.

As lacunas de grandes dimensões podem ser reconstituídas quer por modelação, quer por moldagem.

Caso a reconstituição seja obtida por moldagem, o material do molde não deve interagir com os bens, nem com o material de preenchimento, e ser de fácil remoção.

A moldagem é um processo mais rápido e mais exato, mas implica a existência de uma peça idêntica de modo a copiar a zona em falta, ou então a cópia de uma área simétrica na mesma peça.

Recorre-se à modelação quando apenas temos como referência uma imagem e não o objeto em si ou quando se assume a continuidade das formas.

O preenchimento das lacunas pode ser feito diretamente na zona de lacuna ou modelado à parte e depois inserido na área a preencher.

 

Nivelamento e polimento

O corte de excessos e o nivelamento/polimento é uma parte essencial do processo de preenchimento, que elimina as irregularidades de superfície.

Dependendo do tipo de material de preenchimento e do tipo de superfície do material cerâmico, também o tipo de acabamento pode variar.

As superfícies do preenchimento podem ficar finalizadas apenas com um polimento final ou, necessitar de corte de excessos e nivelamento.

Dependendo do material usado no preenchimento, do volume de excessos, da posição e acessibilidade do preenchimento, podemos utilizar diferentes materiais e utensílios para corte e abrasão:

– Bisturi.

– Limas.

– Lixas/papéis abrasivos.

– Minicraft com pontas de corte e abrasivos.

– Pastas abrasivas e de polimento.

– Camurça.

O tipo de superfície do bem também deve ser considerado na altura de escolher a melhor forma de efetuar o nivelamento, evitando assim danos nas superfícies.

Esperamos que tenha gostado desta pequena página do curso de conservação e restauro online sobre restauro de azulejo.

E que lhe tenha sido de utilidade. A seguir pode ver o programa deste curso de conservação e restauro online que também está disponível em pacotes de cursos.

Programa do curso de conservação e restauro online

1. Conservação – conceitos e princípios de Conservação
1.1.Conservação Preventiva, curativa e restauro
1.2. Processos de Intervenção
1.3. Princípios chave de intervenção
2. Conservação Preventiva
2.1. Objetivos da Conservação preventiva

2.2. Áreas de atuação e vantagens

3. Breve resumo histórico
4. Técnicas de produção
4.1. Matérias primas
4.2. Fases do processo de produção artesanal
5. Análise e diagnóstico
5.1. Introdução
5.2. Caso de estudo
5.3. Exemplos de levantamento e diagnóstico
6. Danos e patologias
6.1. Patologias mais frequentes
6.1.1. Sujidade
6.1.2. Presença de agentes biológicos
6.1.3. Destacamentos
6.1.4. Formação de sais
6.1.5. Fissuras / Lacunas
6.1.6. Falta e troca de azulejos
7. Marcação e remoção
7.1. Notas previas
7.2. Marcação
7.3. Facing
7.4. Remoção de azulejos e de restauros antigos
7.5. Apainelamento
8. Intervenções de Conservação e Restauro
8.1. Limpeza
8.2. Dessalinização
8.3. Colagens
8.3.1 Método de suporte
8.3.2. Procedimento de colagem
8.3.3. Colagens especiais
8.4. Preenchimento de fissuras, fraturas e pequenas lacunas
8.4.1. Reconstituição volumétrica
8.5. Nivelamento
8.6. Reintegração cromática e proteção final
9. Estudos de casos – 4 situações / 4 procedimentos

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