Assemelha-se à pupila do olho que abre e fecha para deixar entrar mais ou menos luz
Mecanismo semelhante a uma cortina que se situa imediatamente atrás do espelho e determina o intervalo de tempo em que o sensor está exposto à luz que viaja pela lente através do diafragma.
Este intervalo de tempo (velocidade) mede-se em segundos e fracções de segundos; os segundos são maioritariamente utilizados em situações de fotografia nocturna em que se utilizam também tripés para evitar tremores; em fotografia diurna, o usual é utilizarem-se fracções de segundo e nesse caso denominam-se por avos de segundo. Por exemplo 1/60, significa um segundo dividido em 60 partes e diz-se 60 avos de segundo ou só 60 avos.
Nestes casos, quanto maiores forem os números mais rápida é a velocidade com que o obturador abre e fecha resultando em tempos mais curtos de exposição, que congelam o movimento.
Quanto menores forem os números mais lenta é a velocidade com que o obturador abre e fecha resultando em tempos de exposição mais longos, que captam arrastamento.
ISO (sensibilidade)
ISO significa International Organization of Standardization
Nos tempos da fotografia analógica, quando se usava emulsão com grãos de prata em suspensão a forma de conseguir captar mais luz era aumentar o tamanho dos grãos de prata, ou seja da superfície que reagia à luz; no entanto o efeito secundário era o aumento da presença de ruído na imagem.
À semelhança do que acontece na fotografia analógica, na fotografia digital quando aumentamos a sensibilidade dos pixéis do sensor à luz, criámos ruído na imagem e desvios na cor.
Quanto maior for o iso, mais ruído está presente na imagem o que contribui para menor nitidez, maior é a probabilidade de existirem desvios de cor.
Quanto menor for o iso, menos ruído está presente na imagem, mais nítida aparenta e mais fiéis são as cores à realidade.
Para conseguir expôr-se o sensor à luz de forma a produzir uma imagem, é necessário dominar três variáveis: a abertura (controlada pelo diafragma), a velocidade (controlada pelo obturador) e a sensibilidade (determinada pelo ISO).
Cada uma destas variáveis tem a sua própria escala, e os valores podem ser organizados em terços, metades ou stops completos, no início é mais simples trabalhar com stops completos e decorar essas tabelas com menos valores.
Um Stop representa uma alteração de luminosidade relativa. Representa metades ou dobros.
Muito genericamente vimos como funciona uma camera digital | Aprenda a manipular os vários fatores e elementos que condicionam a fotografia.
1 – HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA
1.1 – Câmara obscura e a propagação rectílinea da luz
1.1 – Principais intervenientes
2 – COMO FUNCIONA UMA CÂMARA
2.1 – Componentes
2.2 – Distância focal
2.3 – Diafragma (abertura)
2.4 – Obturador (velocidade)
2.5 – ISO (sensibilidade)
2.6 – Triângulo de exposição
3 – COMO MEDIR A QUANTIDADE DE LUZ – FOTOMETRIA
3.1 – Exposímetro
3.2 – Leitura
3.5 – Histograma
4 – BALANCEAMENTO DE BRANCOS (WHITE BALANCE – WB)
4.1 – Temperatura de cor
4.2 – Balanceamento de branco (WB)
5 – LUZ
5.1 – Quantidade / intensidade
5.2 – Cor
5.3 – Qualidade
5.4 – Direção
5.5 – Formas simples de manipular a luz
6. COMPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA
6.1 – Regra dos terços
6.2 – Simetria
6.3 – Sobreposição de planos / profundidade
6.4 – Molduras naturais
6.5 – Cor
6.6 –Linhas de fuga
6.7 – Escala
6.8 – Preenchimento do enquadramento
6.9 – Espaço negativo
6.10 – Silhueta
6.11 – Pontos de vista
6.12 – Separação / profundidade de campo
6.13 – Distrações
6.14 – O que se oculta
6.15 – Variedade / elemento surpresa
7 – DICAS PARA FOTOGRAFAR PATRIMÓNIO E ARTE