No artigo de Jéssica Panazzolo acompanhe os mais importantes acontecimentos culturais Bauhaus100 .
Bauhaus100 | A Bauhaus comemora 100 anos com inauguração de museus
Abertura
A mais famosa e importante escola de arte e design do mundo festeja seu centenário durante 2019 com uma série de comemorações durante o ano.
A abertura acontece com um concerto de piano do jazzista alemão Michael Wollny, dia 16 de janeiro, na Academia Artes de Berlim. O músico compôs tendo como base as múltiplas referências da Bauhaus, o momento histórico e como a Escola poderia ser entendida hoje.
Entre os dias 17 e 24 de janeiro, a instalação de realidade virtual “The Total Dance Theatre” convida os espectadores a questionar quem é o homem em meio à era tecnológica, com uma apresentação de dança, remontando reflexões de Bauhaus. Usando óculos de realidade virtual, a plateia assiste aos bailarinos flanando por uma coreografia realizada em três níveis, montada sobre uma construção virtual no palco, que tem como inspiração os experimentos teatrais de Oskar Schlemmer e Walter Gropius, fundadores da celebrada escola de arte e design.
No mesmo período, uma série de exposições, exibições e montagens acontecerão na Academia de Artes de Berlim.
Novos museus
O auge das comemorações se dará com a abertura de dois novos museus dedicados à Bauhaus nas cidades que foram o berço de suas realizações há 100 anos. Após três anos de construção, o Museu Bauhaus Weimar abrirá as portar dia 6 de abril de 2019 e apresentará a maior e mais antiga coleção de objetos da escola, substituindo o Museu Bauhaus de Theaterplatz que encontra-se fechado há um ano. O objetivo dos curadores é conectar o legado da Bauhaus aos tempos atuais.
Com inauguração marcada para 8 de abril de 2019, o Museu Bauhaus Dessau terá como foco um dos pilares da escola: a diversidade de aprendizados.
“Nosso acervo mostrará sobretudo o dia a dia do aprendizado”, diz a diretora Claudia Perren.
Como já contamos aqui, A Bauhaus acreditava que o arte e artesanato deveriam caminhar juntos, uma vez que partem da mesma essência, e que a multidisciplinariedade é que formaria artistas capazes de produzir além do belo, aliando a forma à função.