A emulsão de gelatina revolucionou a fotografia a partir da década de 1870, substituindo métodos anteriores que usavam colódio húmido ou albumina. O químico inglês Richard Leach Maddox foi um dos pioneiros, ao propor, em 1871, o uso da gelatina como meio para suspender cristais de sais de prata sensíveis à luz. A inovação levou à criação do processo de gelatina-brometo de prata, que se tornaria o padrão na produção de filmes e papéis fotográficos até ao século XX.

Retrato de Richard L. Maddox datado de cerca de 1894

O processo baseia-se na mistura de:

  • Gelatina (de origem animal) – funciona como suporte coloidal para os cristais de prata, protegendo-os e permitindo uma distribuição uniforme sobre papel ou filme.
  • Sais de prata (como brometo ou cloreto de prata) – tornam o material fotossensível à luz.

Durante a exposição, a luz sensibiliza os cristais, e a revelação química posterior transforma-os em prata metálica, criando a imagem visível. A gelatina também controla a penetração dos químicos, garantindo estabilidade e definição da imagem.

Este método foi fundamental para o desenvolvimento da fotografia moderna, permitindo a produção industrial de filmes e papéis fotográficos, a revelação em laboratório, e a fotografia amadora em larga escala.

Vamos ver as vantagens dos processos a gelatina

Vantagens do uso da gelatina na emulsão fotográfica
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